sábado, 23 de janeiro de 2010

Desilusão

Seu coração lentamente bate,
A ponto de sofrer um infarte
Emanando raiva e desilusão; decepção.
Sofre por ser inexperiente
Aflito e restrito a manter-se inexistente
Á espreita; pelas sombras vagando
Sentimentos; ações e aflições se dissipando.
Ignorando e desprezando toda sua alegria
Refazendo-se em mágoa e melancolia
Confundindo sua lucidez de espírito.
Agora aguarda o momento fortuito,
Motivo real e eventual para se libertar
Opção e afeição por se encontrar
Contar a todos por que manteu-se encasulado
Proferir e não ter medo de admitir que estava abalado
Confuso por não saber onde sua dignidade andava.
Lentamente foi se assassinando,
Em lágrimas e sangue se acabando
Mas ainda lhe restava uma última estrada a tomar,
Caminho no qual todas suas dores iriam se justificar
Recorreu então ao Anjo da Morte
Sua alma, enfim, pôs-se a repousar... 
Destino ou falta de sorte?

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