quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Doce Dependência

Às vezes imagino-me sem você
Talvez assim cerrasse tão agoniante dor
Mas de que adianta não mais sofrer
Sem do seu corpo sentir o ardor?

Às vezes indago o que faria sem mim
Apesar de a minha dependência ser a infinita
Mas sei que por dentro sua boca sorri
Sempre que exclamo uma frase bem dita.

Só não entendo tamanha insistência
Prefere aos prantos pelos cantos ficar
Do que amenizar a minha doce carência.

Entrelaçada nos meus braços seria mais feliz
De tristeza nunca mais iria lacrimejar
Eu sou o que você precisa, o que você sempre quis.