quarta-feira, 18 de abril de 2012

Realidade Virtual

O verbo, o lápis e o papel
A moça, a bussola e o favo de mel
Do servo ao rei, muitos anseiam tê-la.
Enquanto a Lua e as estrelas somente revê-la.

O lustre, o abajur e a escada
O rio, a árvore e o homem na sacada
Todos estão demasiadamente apreensivos
Alucinadamente impacientes e possessivos.

Querem entender, saber o porquê
Se eres ou não fisicamente possível
Ou se é só um delírio geral, incorrigível.

O desacordo toma conta da cidadela
A dúvida invade minha busca singela
Pois tamanha beleza não há de ser real.

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